terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lambari - Minas Gerais

                                                                 HISTORIA
A história de Lambari começa com a criação do arraial de São Cipriano (1737), atual cidade de Campanha. A fundação do lugarejo, nas margens do Caminho Velho do ouro, tinha como principal objetivo fiscalizar o trânsito de metais e pedras preciosas encontradas. O rápido desenvolvimento fez com que fossem surgindo outros arraiais no seu entorno. Desses núcleos descendem hoje cidades como Lambari, Pouso Alegre e Três Corações.  
Em carta ao governador da província de Minas Gerais o fundador do arraial de São Cipriano, ouvidor Cipriano José da Rocha, relata a confecção de uma estrada até o leito de um rio chamado Lambari. O nome pegou... Já em 1750, documentos registram uma vasta área chamada de Lambari, que começaria a se transformar 30 anos depois. Nesse ano, não se sabe exatamente por quem, foram descobertas nascentes que vertiam com aparência de "violenta fervura". A repercussão foi imediata, afinal águas tão especiais só tinham sido encontradas até então nos Estados da Bahia e de Goiás. As qualidades milagrosas batizaram o lugar: águas Virtuosas.
A fama se espalhou e chegou até à Corte do Rio de Janeiro. A assiduidade dos viajantes e a publicação dos primeiros estudos sobre as propriedades das fontes forçaram a desapropriação de parte da fazenda onde estavam localizadas (1832). Personalidades como o médico inglês Thomaz Cockrane, o regente Pe. Diogo Antônio Feijó e o Dr. José Xavier Lopes de Araújo contribuíram para o desenvolvimento do vilarejo que começava a se desenhar.
A partir da segunda metade do século XIX aumentou em muito o movimento de pessoas que procuravam tratamento. Gentio da Corte e das províncias do Rio de Janeiro e São Paulo compartilhavam suas esperanças de cura com a população humilde, que vinha dos povoados vizinhos e lugares distantes. Em 1868 o balneário contava com razoável estrutura e receberia visitantes ilustres: Conde D'Eu e Princesa Isabel. Durante quase três meses eles estiveram na região, de onde acompanhavam os acontecimentos da Guerra do Paraguai. Tal visita deu impulso aos novos projetos de desenvolvimento. Já em 1883 chegava à freguesia a primeira locomotiva da estrada de ferro ligando Minas Gerais e Rio de Janeiro, facilitando o acesso até então feito no lombo de cavalos. Dois hotéis funcionavam no local. Uma grande e nova fase havia começado.
Dentre todos os que chegavam à freguesia, alguns homens, com sonhos de grandeza, ficaram e mudaram para sempre a história do balneário. Os doutores Gastão Stockler e Américo Werneck foram dois destes homens. Stockler era médico formado no Rio de Janeiro e desempenhou importante papel na conclusão do balneário (1885) e na divulgação das qualidades das águas. Pouco tempo depois chegaria o Dr. Américo Werneck, engenheiro e jornalista, que se tornou o primeiro prefeito da nova cidade, criada em1901. Juntos formaram, com outros importantes nomes da comunidade, um influente grupo político. A participação desse grupo nas esferas do poder estadual facilitou a concretização de medidas há muito ansiadas pela população (energia elétrica, saneamento básico, abertura de ruas, além das benfeitorias na Parque das águas...).
Lambari, como a cidade foi rebatizada, ganhou o status de um dos principais destinos turísticos de Minas e do Brasil. Viveu seus tempos de glória na primeira metade do século XX, quando recebeu personalidades ilustres e influentes. A inauguração do Cassino marcou esta época e permanece na memória e na imaginação de seus moradores. Deixou lembranças que agora precisam ser resgatadas pelo turismo, fazendo com que os sonhos de grandeza voltem a virar realidade.





Todos os dias o lago Guanabara reflete em seu espelho líquido o que Lambari tem de melhor: as montanhas, o céu e o perfil de uma cidade que nasceu das virtudes de suas águas. Ele mesmo é formado por estas águas, cujas fontes virtuosas rejuvenescem a cada momento a vida neste conhecido balneário mineiro.







Nas águas do Guanabara também é refletida outra imagem fabulosa, um imponente prédio dourado pelo sol dos finais de tarde. O Cassino do Lago, cartão-postal do município, é uma das mais impressionantes construções de Minas, quase uma miragem. Não há como ser indiferente à arquitetura suntuosa do cassino, que mais parece uma fortaleza, guardião das riquezas e o do passado glorioso da cidade. Lambari foi palco de um sonho de grandeza surgido no início do século XX, tendo como locomotiva o turismo.
Aos visitantes que todos os anos chegam ao "Circuito das águas" Lambari oferece um interessante leque de opções. O Parque das águas, com suas seis fontes e exclusiva piscina de água mineral, fica no centro da cidade. Há também cachoeiras, os mirantes da Serra das águas, as duchas e o Farol do Lago, o teleférico e o Parque Estadual de Nova Baden. Novas alternativas estão surgindo para o turismo em toda a região, aproveitando para isso o grande potencial natural existente. 



 O nome da cidade é uma variação do vocábulo Alambari, que por sua vez surgiu a partir do tupi "Araberi". Designa uma espécie de peixe pequeno, abundante em um rio da região, que por isso foi batizado Lambari. 








A história de Lambari começa com a criação do arraial de São Cipriano (1737), atual cidade de Campanha. A fundação do lugarejo, nas margens do Caminho Velho do ouro, tinha como principal objetivo fiscalizar o trânsito de metais e pedras preciosas encontradas. O rápido desenvolvimento fez com que fossem surgindo outros arraiais no seu entorno. Desses núcleos descendem hoje cidades como Lambari, Pouso Alegre e Três Corações.  

Em carta ao governador da província de Minas Gerais o fundador do arraial de São Cipriano, ouvidor Cipriano José da Rocha, relata a confecção de uma estrada até o leito de um rio chamado Lambari. O nome pegou... Já em 1750, documentos registram uma vasta área chamada de Lambari, que começaria a se transformar 30 anos depois. Nesse ano, não se sabe exatamente por quem, foram descobertas nascentes que vertiam com aparência de "violenta fervura". A repercussão foi imediata, afinal águas tão especiais só tinham sido encontradas até então nos Estados da Bahia e de Goiás. As qualidades milagrosas batizaram o lugar: águas Virtuosas.
A fama se espalhou e chegou até à Corte do Rio de Janeiro. A assiduidade dos viajantes e a publicação dos primeiros estudos sobre as propriedades das fontes forçaram a desapropriação de parte da fazenda onde estavam localizadas (1832). Personalidades como o médico inglês Thomaz Cockrane, o regente Pe. Diogo Antônio Feijó e o Dr. José Xavier Lopes de Araújo contribuíram para o desenvolvimento do vilarejo que começava a se desenhar.
A partir da segunda metade do século XIX aumentou em muito o movimento de pessoas que procuravam tratamento. Gentio da Corte e das províncias do Rio de Janeiro e São Paulo compartilhavam suas esperanças de cura com a população humilde, que vinha dos povoados vizinhos e lugares distantes. Em 1868 o balneário contava com razoável estrutura e receberia visitantes ilustres: Conde D'Eu e Princesa Isabel. Durante quase três meses eles estiveram na região, de onde acompanhavam os acontecimentos da Guerra do Paraguai. Tal visita deu impulso aos novos projetos de desenvolvimento. Já em 1883 chegava à freguesia a primeira locomotiva da estrada de ferro ligando Minas Gerais e Rio de Janeiro, facilitando o acesso até então feito no lombo de cavalos. Dois hotéis funcionavam no local. Uma grande e nova fase havia começado.
Dentre todos os que chegavam à freguesia, alguns homens, com sonhos de grandeza, ficaram e mudaram para sempre a história do balneário. Os doutores Gastão Stockler e Américo Werneck foram dois destes homens. Stockler era médico formado no Rio de Janeiro e desempenhou importante papel na conclusão do balneário (1885) e na divulgação das qualidades das águas. Pouco tempo depois chegaria o Dr. Américo Werneck, engenheiro e jornalista, que se tornou o primeiro prefeito da nova cidade, criada em1901. Juntos formaram, com outros importantes nomes da comunidade, um influente grupo político. A participação desse grupo nas esferas do poder estadual facilitou a concretização de medidas há muito ansiadas pela população (energia elétrica, saneamento básico, abertura de ruas, além das benfeitorias na Parque das águas...).
Lambari, como a cidade foi rebatizada, ganhou o status de um dos principais destinos turísticos de Minas e do Brasil. Viveu seus tempos de glória na primeira metade do século XX, quando recebeu personalidades ilustres e influentes. A inauguração do Cassino marcou esta época e permanece na memória e na imaginação de seus moradores. Deixou lembranças que agora precisam ser resgatadas pelo turismo, fazendo com que os sonhos de grandeza voltem a virar realidade.


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Viçosa - Minas Gerais


Viçosa, desde os primórdios do século XIX, caracterizou-se como um pujante pólo de comercialização agrícola, tendo o café como o seu principal produto.
Viçosa hoje nos apresenta inúmeros atrativos naturais, como Belvedere - Reserva de proteção ambiental com trilhas para caminhadas na mata. Bromeliário - Ampla coleção de bromélias para educação ambiental e pesquisa. Horto Botânico - Localizado no campus da UFV, possui pequena reserva natural. Exibe exemplares de jequitibá, sapucaia, ipê, jacarandá, palmeira imperial e pau-brasil, entre outros. É utilizado para a reintrodução de espécies. Mirante das Bandeiras - Local de onde se vê boa parte do campus da UFV e da cidade. Recanto das Cigarras - Área de recreação com balanços para crianças, churrasqueiras, quiosques, banheiros, bebedouros, mesas e bancos de madeiras. Recanto das Cigarras - Área de recreação com balanços para crianças, churrasqueiras, quiosques, banheiros, bebedouros, mesas e bancos de madeiras. Mata do Paraíso - Fica a cerca de 2 km do campus. Primeiro sítio de captação de água potável da cidade. Desde 1966, quando se celebrou um convênio entre o município e a UFV, seus 194 ha de área de preservação permanente são utilizados primariamente para pesquisas e atividades de educação ambiental. Visitas somente com agendamento. É uma das poucas áreas de mata continua da floresta nativa na região. Mata da Represa - Situada no campus, ocupa uma pequena área de aproximadamente 10 ha. Adjacente ao Recanto das Cigarras e ao Mirante das Bandeiras, funciona como refúgio de pequenos animais, principalmente pássaros, que alegram as jornadas dos caminhantes freqüentadores do local. A vegetação é típica de mata atlântica em regeneração.
Além dos atrativos naturais, há vários outros, como por exemplos os culturais e de lazer: Artesanato, Blocos e Escolas de Samba, Corais, Escola Experimental de Artes, Grupos Folclóricos, Espaços Culturais, Galerias, Memorial e Museus.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Iturama - MG



Historia:
 Iturama, a 750 quilômetros de Belo Horizonte, no Triângulo Mineiro, nasceu do sonho da proprietária da Fazenda Santa Rosa, dona Francisca Justiniana de Andrade. Disposta a criar um povoado, a fazendeira doou em 24 de março de 1897, 189 alqueires de terra à Diocese de Uberaba.
Na área, próximo ao Rio Grande, cresceu o Povoado de Santa Rosa, numa região habitada por índios Caiapós e de belíssimas cachoeiras.
Em 17 de dezembro de 1938, tornou-se distrito de Campina Verde (Decreto No. 148). Cinco anos mais tarde (31 de dezembro de 1943), passa a se chamar Camélia. No ato emancipatório (Lei 336 de 27 de dezembro de 1948) ficou definido o nome atual.
Iturama (yty-terama) significa “região das quedas d’água”, provavelmente em referência às grandes cachoeiras que existiam onde é atualmente a Usina de Água Vermelha. O termo se refere às interpretações de Joaquim Ribeiro Costa, José Carvalho e Cônego Osório, mas há relatos oficiais de que cachoeira pronunciava-se tókót e água era Incó na língua dos Caiapós, sobre os quais escreveu José Joaquim Machado de Oliveira (IHGB-RJ).

Geografia:
Localiza-se a uma latitude 19°43'40" sul e a uma longitude 50°11'45" oeste, estando a uma altitude de 453 metros. Sua população estimada em 2007 era de 35.853 habitantes.

Festividades:

É conhecida como a cidade das festas, e há até uma frase própria: "Iturama! Aqui tem festa o ano todo!". E realmente é verdade, pois o calendário festivo da cidade é bastante amplo e recheado. Como principal festa, a EXPORAMA é a festa agropecuária de Iturama, que reúne um público gigantesco, que presencia shows, exposições de animais, de máquinas e implementos agrícolas, parque de diversões e montaria em touros e cavalos, com os melhores peões do ramo presentes participando, levando o público ao delírio. É realizada sempre no mês de Julho, e no ano de 2007, o sucesso da festa foi total. Como de costume em todos os anos, sempre logo após uma noite de festa da EXPORAMA, há o "PEGANDO SOL COM A MÂO", festividade que reúne shows sertanejos e muita gente em busca de diversão e entretenimento, sendo realizada em um local afastado da cidade. Na mesma época é realizada a EXPOTRONIC, festa de música eletrônica que atrai muitos jovens amantes desse gênero, e que dura do início da noite até à tarde do outro dia, e é realizada fora do perímetro urbano.
Outras festividades são a Festa das Igrejas Matriz e de Santa Rosa de Lima, a Feira Artesanal, que é realizada sempre no dia 1º de Maio de todos os anos em homenagem ao dia do Trabalho, as festas de Peão e os shows tradicionais realizados em locais próprios. A crença gera também comemorações, como as festas de Santos Reis, santo que concentra muitos devotos na Região do Triângulo. Muitas outras festas, tanto particulares como públicas, se incrementam no grande currículo anual de festas encontradas na cidade.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Curvelo - MG



Curvelo é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Sua população estimada em 2004 era de 71.871 habitantes. Encontra-se situado na mesorregião central de Minas Gerais, na microrregião de Curvelo, com uma área de 3.344,1 km², distante 160 km da capital mineira. Tem localização privilegiada em região servida por importante sistema rodoviário, onde se destaca a BR-040 que faz a ligação entre Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A sede do município apresenta altitude de 633 m e tem sua posição geográfica determinada pelo paralelo de 18º 45' da latitude sul em sua interseção com o meridiano de 44º25'de longitude oeste. Está situado num grande chapadão na região central do estado, onde não há serras propriamente ditas. Localizado entre as bacias do Rio São Francisco, Rio das Velhas, Paraopeba, Cipó e Bicudo, o município é cortado por diversos ribeirões que desaguam nestes rios. Os mais importantes são Maquiné, Picão, Almas, Meleiros e Santo Antônio.

  • Centro Cultural de Curvelo - Está montado no prédio da antiga Estação Ferroviária que foi reformada e recuperada para abrigar o museu, espaço multimédia, biblioteca e galerias de arte.
Supermercado Cordeiro : se localiza na Av. Integração , o maior supermercado da cidade. Montado recentemente , o local é muito visitado.


Basília de São Geraldo - Curvelo/MG.
  • Basílica de São Geraldo - A segunda Basílica de Sao Geraldo do Mundo, a primeira está em Muros, na Itália, onde o santo está enterrado. A Oitava de São Geraldo acontece na última semana de agosto, com encerramento pela arrojada procissão de Sao Geraldo no primeiro domingo de setembro, quando a cidade recebe uma multidão de romeiros de todas as partes do país e até do exterior.


Matriz de Santo Antônio - Curvelo/MG.
  • Matriz de Santo Antônio - Benzida em 1877, tem como forte atração o Altar-Mor entalhada pelo mestre Chico Entalhador.
  • Forró de Curvelo - Promovido por Entidades, Clubes de Serviço mais a Prefeitura, não tem data fixa para acontecer, transitando entre o último fim de semana de junho e o primeiro de julho. Durante os 04 dias de festa, são armadas barracas em praça pública com direito a grandes shows de artistas nacionais, concursos de música popular, danças e outras brincadeiras. Todas as barracas oferecem pratos típicos com cardápios variados. O Forró de Curvelo é um evento em âmbito estadual, envolvendo não só as cidades próximas, mas também trazendo turistas da capital, de cidades mais afastadas e até de outros estados.

Parque de Exposições Ernesto Salvo.
  • Parque de Exposições Ernesto Salvo - Local onde é realizada anualmente, há mais de 60 anos, a tradicional Exposição Agropecuária e Industrial de Curvelo.
  • Lapa do Mosquito - Gruta explorada pelo dinamarquês Peter Wilhelm Lu, que será aberta ao público tão logo seja liberada por mapeamento e adequaçao para visitaçao pública.
  • Cruzada de fé e Milagres - Mais novo evento evangélico que ocorre na Praça Central do Brasil
   Atrações:
  • Praça Benedito Valadares
  • Praça Tiradentes
  • Praça Voluntários da Pátria (Praça da Basílica)
  • Praça Central do Brasil
  • Feira do Bairro Bela Vista
  • Estádio Salvo Filho
  • Clube Recreativo Curvelano - sede campestre

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Unai - Minas Gerais




Situado na mesorregião do Noroeste de Minas Gerais e na microrregião de Unaí, tem uma área de 8.492 km², representando 1,443% do estado, 0,9155% da região e 0,0996% de todo o território brasileiro.
Curiosidade: a proximidade de Unaí com Brasília faz com que a cidade tenha um clube de futebol que não disputa o Campeonato Mineiro, e sim o torneio do Distrito Federal.

O clima é tropical úmido com temperaturas variando entre máximas de 40°C e mínimas de 12°C. A temperatura média anual é de 27°C. A precipitação pluviométrica média anual é de 1.200mm.
Entre os principais acidentes geográficos destacam-se: Gruta do Tamboril, Gruta do Gentio, Cachoeira da Jibóia (120 metros de queda livre), Cachoeira do Queimado, Cachoeira do Rio Preto (dois quilômetros do centro do município), Gruta do Quilombo (o nome teve origem ainda no século XIX, quando os negros descontentes com as severas condições de trabalho nas minas de ouro de Paracatu, refugiavam-se na gruta), Pedra, Serra Geral do Rio Preto, Serra do Pico, Serra do Jataí, e o Córrego do Forró.


Agricultura e Pecuária
Unaí tem sua economia calcada desde o início de sua emancipação política na agricultura e pecuária, sendo um dos maiores produtores de grãos do Brasil tendo destaque ora como maior de feijão, ora como maior produtor de milho, além de um grande volume de soja, arroz, sorgo, trigo e dentre outras culturas.
É também um município com grandes áreas destinadas a plantação de hortifrutas.
Na pecuária possui uma granjas que fornecem frangos na cidade de Unaí e região.
Já na pecuária o destaque vêm tanto para o gado de corte quanto leiteiro. No que diz respeito ao gado de corte a região de Unaí conta com inúmeras propriedades rurais que se dedicam à criação de gados, tendo sua produção comercializada tanto nos mercados interno e externo. Já com relação à pecuária leiteira, o destaque vem para a o manejo e criação de gado leiteiro, o que faz da cidade a terceira maior bacia leiteira do Brasil, seguido de Castro-PR (1° lugar) e Gaxupé-MG (2° lugar). No estado de Minas Gerais é o 2° maior produto de leite.

domingo, 7 de novembro de 2010

Lavras - MG

Além das opções culturais oferecidas pelos museus, teatros e campi das universidades locais, a cidade conta com diversas atrações culturais, tais como:

Parque Florestal Quedas do Rio Bonito: reserva florestal mantida pela Associação Abraham Kasinski. A área do parque compreende muitas atrações, como cachoeiras, trilhas para caminhada e arena, pedalinhos, piscinas naturais, restaurante, mirante, cachoeira, tirolesa, circuito de arvorismo e playground.

Serra do Campestre (ou da Bocaina): ponto culminante do município, de onde se pode ter ampla visão da região. Dependendo da visibilidade é possível avistar a cidade de São Thomé das Letras, Luminárias, São Bento Abade, Ijaci e outras cidades vizinhas.
Recanto do Sagrado Coração de Jesus: casa de retiro e eventos da paróquia de Santana de Lavras.
Feira de Artesanatos que ocorre aos domingos das 09h às 14h oferecendo uma grande variedade de artesanatos e uma farta gastronomia local.

Igreja do Rosário - Patrimônio Histórico, tombada pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico datada de 1720.
Museus de História Natural e Bi Moreira, situado no Campus Histórico da UFLA (Universidade Federal de Lavras).
Restaurante e Pesqueiro da Laje.
Comunidade do Funil.
praça com um trem MARIA FUMAÇA em memoria aos funcionarios da "REDE"
Um dos principais eventos da cidade é o Lavrasfolia, que atrai mais de vinte e cinco mil pessoas de diversos estados brasileiros, sempre trazendo bandas e cantores famosos de axé.



Lavras Novas: Belos Mistérios por Anos Esquecidos.

  Esquecida por séculos, mas preservada pela sua história e lendas envolventes, Lavras Novas se mostra um lugar encantador e hospitaleiro com seus visitantes. O ecoturismo, turismo rural e turismo cultural são bastante praticados no lugarejo. Conhecer cachoeiras, andar pelas trilhas, praticar rapel e cavalgadas são alguns dos tantos passeios que o turista pode fazer para conhecer a região. Mas é imperdível a caminhada descompromissada pela rua e ruelas do centro colonial, observando as fachadas coloridas e curtindo o acolhimento dos moradores.
Em Agosto, casas e ruas do distrito são enfeitadas para comemorar a festa do Divino Espírito Santo e a de Nossa Senhora dos Prazeres na matriz. Em época de carnaval, Lavras Novas abriga os foliões que preferem estar longe da agitação da sede, Ouro Preto, e que preferem repor as energias nas belas cachoeiras do lugar. O “Safras Novas” é um evento anual que iniciou em Setembro de 2004 e ao longo dos anos tem atraído apreciadores do bom vinho, e a cada ano se consolida como evento de expressão, atraindo visitantes de todas as partes. O turismo tem sido bastante valorizado por colaborar com a economia local. Desde 1995 pousadas, bares e outros estabelecimentos foram instalados se tornando mais uma alternativa para o desenvolvimento econômico de Lavras Novas, que até então vivia somente dos artesanatos.
Nos fins de semana Lavras Novas recebe visitantes que fogem da vida agitada da cidade grande em busca do ambiente interiorano, pra relaxar e degustar pratos tradicionais da culinária mineira, como o delicioso frango com ora-pro-nobis, ou o caldo de feijão à beira do fogão à lenha. Programa inigualável, em especial com uma boa companhia, para contar e ouvir causos, e escapar do friozinho que acompanha a neblina.

HISTÓRIA DE LAVRAS NOVAS

Lavras Novas surgiu no apogeu da mineração aurífera e da exploração da mão-de-obra escrava. Conta-se que o local foi um Quilombo, mas não há registros que provem esse fato, já que as regiões de mineração eram muito vigiadas e os quilombos se estabeleciam nas proximidades das colônias. Não se pode negar que ao longo dos anos o arraial contou com uma crescente população negra fortalecendo a idéia de que havia um Quilombo no local.

“Lavras Novas do Coronel Furtado” foi o primeiro nome dado ao atual distrito de Lavras Novas e se refere ao Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça, o mesmo responsável pela origem de Mariana. De acordo com o historiador Diogo de Vasconcelos, em 1704 o coronel Furtado ordenou aos seus filhos que organizassem expedições ao sul do Ribeirão do Carmo, onde foram descobertas as minas do Pinheiro, Bacalhau e dos Prazeres. Em uma dessas aventuras, a expedição chegou até o córrego dos Prazeres, que passa por trás do Pico do Itacolomi, dando acesso a Lavras Novas.



Em 1716 o local já era um núcleo populacional devido à exploração do ouro, fator este crucial para a origem do seu nome: Lavras – exploração comercial de uma jazida; lugar de onde se extrai metal ou pedras preciosas; terreno de mineração. Por não apresentar indícios de exploração anteriores o coronel a nomeou de “Lavras Novas”. Em 1740 a Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres estava erguida mostrando o progresso do arraial rumo ao desenvolvimento. Ao final do século XVIII a crise mineradora atinge o lugar devido a dificuldade de acesso e a complicada comunicação com Vila Rica, atual Ouro Preto, fazendo com que muitos mineradores se afastassem dali.
No século XIX Lavras Novas tenta sobreviver e se organizar ao seu modo: os moradores começam a trabalhar na agricultura de subsistência. Em 1926, em um bairro de Ouro Preto chamado Saramenha a ALCAN foi instalada e os lavranovenses atuaram com a mão-de-obra proporcionando um progresso na qualidade de vida, saúde, educação e estabilidade da comunidade. Ao final do século XIX e durante o século XX registros indicam o quanto tropeirismo era exercido no arraial na leva de lenha pra localidades próximas; assim como as atividades artesanais na confecção de balaios, cestas em taquara e utensílios domésticos em madeira.



Na década de 90, Lavras Novas foi escolhida pela administração de Ouro Preto para ser um dos primeiros distritos a implantar o projeto de turismo rural e ecológico, visando controlar o fluxo de visitantes e não prejudicar a prática do turismo sustentável. O distrito estabeleceu algumas regrinhas para o turista se atentar e tornar o passeio mais agradável; elas podem ser encontradas em cartazes ou folhetos distribuídos pelos empreendimentos:
LAVRAS NOVAS é um povoado de gente simples e de costumes antigos, por isso, pedimos que respeitem o nosso jeito de ser:
Não ligando
o som do carro em volume alto sem permissão dos moradores e dos turistas;
Não usando
traje de banho nas ruas;
Não acampando
nas ruas;
Não estacionando
em cima dos nossos lindos gramados verdes;
Não jogando
o lixo em qualquer lugar, principalmente nas trilhas;
Não transgredindo
a lei do silêncio e do bem viver”



Lavras Novas está em constante aprimoramento do turismo. Em meio às suas ruas, becos tranqüilos e uma população bastante acolhedora o povoado tem atraído pessoas de todos os lugares, das mais variadas idades e gostos.

sábado, 6 de novembro de 2010

Minas Gerais

Grutas Mineiras


Gruta de Maquiné

A maior gruta de Minas Gerais fica próxima à cidade de Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. Uma beleza natural que foi descoberta e explorada em 1834 pelo cientista dinamarquês Dr.Peter Lund. São 440 metros de extensão abertos ao público para conhecer e admirar os sete salões e galerias, formados pelo trabalho de erosão da água. Os estalactites formam figuras inusitadas que lembram um urso, um elefante e há também cristais brilhantes em formato de franjas, grinaldas e lustres.

Na área foram encontradas pedras, ossadas humanas, pinturas rupestres e restos de animais pré-históricos, tornando a Gruta de Maquiné o berço da Paleontologia Brasileira. A gruta possui iluminação e passarelas que permitem aos visitantes transitarem com segurança pelas maravilhas do lugar, e todo o percurso é acompanhado por um guia local. Recomenda-se ir pela manhã ou no final da tarde, porque a gruta fica quente durante o dia. Está aberta diariamente de 8h às 17h.

Gruta da Lapinha

Uma obra de arte esculpida pela natureza e de uma beleza extraordinária. Quem conhece a Gruta da Lapinha se surpreende por não imaginar o que está escondido dentro dela. Localizada na região arqueológica de Lagoa Santa, a 38 Km de Belo Horizonte, a gruta possui uma área de 511 metros de extensão abertos à visitação com profundidade de 40 metros.

Surgiu a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. Em seus salões existem os chamados espeleotemas, depósitos minerais do interior da caverna que possuem variadas formas, destacando a couve-flor, cascata, cortinas e pirâmides. A Gruta da Lapinha foi descoberta em 1835 pelo cientista dinamarquês Peter Lund, que vivia na região. Em suas escavações Lund descobriu fósseis de animais e as ossadas do chamado “homem de Lagoa Santa”, fundamental para as pesquisas da paleontologia no Brasil.

A Gruta da Lapinha funciona diariamente das 8:30h às 16:30h, com atendimento de guias especializados. Há iluminação artificial, escadas e passarelas que dão acesso aos locais mais difíceis. Na parte externa o visitante pode conferir o museu do castelinho e o Espaço Cultural e Ambiental Dr. Lund, com exposições sobre a região da APA – Carste de Lagoa Santa, além da réplica em tamanho natural da famosa Preguiça Gigante. A região de muito verde também é um convite para um agradável piquinique, e encontra-se próximo à entrada dois restaurantes que oferecem a tradicional comida mineira, além de quiosques de doces e artesanatos.

Gruta Rei do Mato

A 72 quilômetros da capital mineira, na cidade de Sete Lagoas, fica a Gruta Rei do Mato, onde a maior atração são as inscrições rupestres com cerca de seis mil anos.


Cidades Históricas MG
Turismo
Bem vindo às Cidades Históricas de Minas Gerais. Conheça as belezas e fique informado sobre as sete principais cidades históricas do Estado. São elas: Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João Del Rei, Tiradentes, Sabará e Diamantina. Mergulhe neste universo que revela pouco a pouco o nosso surpreendente passado. Veja como começou a nossa história.
Ouro Preto
Praça Tiradentes (foto): É a praça central de Ouro Preto. Aqui construíram entre 1784 e 1846 a Casa da  Câmara e Cadeia, hoje o Museu da Inconfidência. Na praça encontra-se um monumento em memória de Tiradentes. 
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência (foto): A Igreja de São Francisco é uma das obras primas de Aleijadinho e foi construída entre 1771 e 1794. No interior há belíssimas pinturas de teto (foto), feitas por Emanuel Ataide entre 1800 e 1809. Outro marco são as esculturas na fachada (foto), feitas por Aleijadinho.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar . A igreja, construída entre 1711 e 1733, se destaca pelo rico interior. Por de traz das paredes de Taipa surge uma magnífica decoração, para a qual foram utilizados 434 kg de ouro. 

Congonhas do Campo
Congonhas do Campo . A cidade está localizada 80 km ao sul de Belo Horizonte, em uma das áreas onde havia grande concentração de ouro, no Rio Maranhão. 
Figuras de Aleijadinho: Em Congonhas do Campo é possível apreciar diversas figuras esculpidas por Aleijadinho. Os 12 Profetas Bíblicos . foram esculpidos em pedra sabão entre 1800 e 1805, tornando-se mundialmente famosos. Outra atração são as 66 figuras em tamanho real que compõem as estações da "via sacra" (fotos no livro Cidades Históricas de MG).
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos . É aqui que estão os 12 Profetas Bíblicos. O Santuário foi construído em razão de uma promessa feita por Feliciano Mendes e é local de peregrinação. 
São João del Rei
São João del Rei .A cidade está situada a 200 km ao sul de Belo Horizonte. Ela foi erguida em um vale extenso na época do ciclo do ouro do Brasil. 
Igreja São Francisco de Assis .Construída em 1774 é considerada a obra prima de Aleijadinho, juntamente com a igreja São Francisco em Ouro Preto. 
Museu Ferroviário. Aqui o visitante da cidade pode apreciar locomotivas originais, algumas construídas antes de 1880.  
Sabará
Igreja Matriz da Nossa Senhora de Conceição. Outra grande jóia do barroco brasileiro, a igreja data de 1701. 
Capela Nossa Senhora do Ó (foto): A capela impressiona pelos ricos detalhes esculpidos em madeira e data de 1717. 
Casa da Ópera (foto): No teatro mais famoso de minas Gerais, construído no estilo elisabetano, ainda são feitas encenações. A Casa da Ópera data de 1770 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Maceio

Passeio Passeio Delta do São Francisco incluindo Penedo, passeio de barco e almoço
Passeio Delta do São Francisco incluindo Penedo, passeio de barco e almoço
Paisagem selvagem fascinante, a foz do São Francisco é capaz de hipnotizar qualquer visitante que se ponha a observar as dunas móveis de areias finas e claras existentes no cenário que presencia o enc


Passeio Passeio pela Praia do Gunga
Passeio pela Praia do Gunga
Partida em direção à Barra de São Miguel, município próximo a Maceió.
Passeio de barco, navegando pela Laguna do Roteiro até as barreiras de recifes naturais que separam a laguna do mar. Parada pa



Passeio Passeio pela cidade de Maceio
Passeio pela cidade de Maceio
Privilegiada pela natureza, Maceió permanece ensolarada durante todo o ano. Cenário inspirador e poético, Maceió tem paisagens de indiscutível beleza.
Essa característica é acentuada pela conjunç

Passeio Traslado Aeroporto / Hotéis em Maragogi / Aeroporto
Traslado Aeroporto / Hotéis em Maragogi / Aeroporto
Traslado regular de Maceió para os Hotéis em Maragogi + Traslados dos hotéis em Maragogi para Maceió em veículo com ar condicionado e duração aproximada de 02horas e 30 minutos.

Passeio Traslado Maceió / Porto de Galinhas
Traslado Maceió / Porto de Galinhas
Traslado regular de Maceió até Porto de Galinhas em veículo com ar condicionado.
* Serviços regulares exigem mínimo de 02 passageiros.


Passeio Traslado aeroporto / hoteis em Maceio / aeroporto
Traslado aeroporto / hoteis em Maceio / aeroporto
Traslado regular do aeroporto para os hotéis em Maceió ida e volta.

*Duração aproximada de 01h.
*Traslado regular exige o mínimo de 2 pessoas.




Nanuque - Minas Gerais

Um pouco de Nanuque
Fundação: 1948
Altitude: 103m
População: 39.651 habitantes
Área Total: 1.515,5km²
Densidade Demográfica: 26,16hab/km²
CEP: 39860-000 







ponte sobre o rio mucuri em Nanuque, Por wilson
ponte sobre o rio mucuri em Nanuque, Por wilson

Escola Stella Matutina, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior
Escola Stella Matutina, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior

Rio Mucuri na seca, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior
Rio Mucuri na seca, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior

Biblioteca Pública, Foto Biblioteca Pública
Biblioteca Pública, Foto Biblioteca Pública

Feira de Domingo, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior
Feira de Domingo, Por Fotos cedidas pela Biblioteca Pública Francisco Badaró Júnior

Pedra do Fritz, Foto  Biblioteca Pública
Pedra do Fritz, Foto Biblioteca Pública

Cotidiano
Cotidiano

Vida na Rocha!
Vida na Rocha!

Imagem

Escola Estadual Stella Matutina
Escola Estadual Stella Matutina

Moradias
Moradias

Casas na Pedra do Bueno
Casas na Pedra do Bueno

Pedra do Bueno
Pedra do Bueno

Pedra do Fritz
Pedra do Fritz

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Milho Verde - Minas Gerais

ATRATIVOS TURISTICOS

 LAJEADO

A 2 km de Milho Verde se encontra o Lajeado. Um platô, que corre na chapada da cidade, com diversos poços de água limpa e três cachoeiras. A areia é branquinha e seus poços são bastante rasos, tornando assim um lugar perfeito para os visitantes de todas as idades. O lajeado é um lugar calmo e de fácil acesso, tanto a pé quanto de carro.

CACHOEIRA DO CANELAU

A Cachoeira do Canelau é formado pelo córrego da Taioba e está localizada a 5km de Milho Verde. Seu acesso se dá por trilhas sem sinalização o que torna necessário a presença de um guia turístico local. Existem 2 quedas d'água no local: a primeira com 10m e a segunda com 6m formando um poço de água cristalina e fria.


GEOGRAFIA DE MILHO VERDE

Milho Verde se localiza na zona do alto Jequitinhonha numa área serrana, mais especificamente nas vertentes da Serra do Espinhaço, no trecho entre Serro e Diamantina pela Estrada Real. A geologia da região é característica de chapada e sua vegetação é formada por campos rupestres que transita entre o cerrado e matas de galerias. Para os que apreciam esportes recomenda-se fazer caminhada, cavalgadas, hipismo, rapel, ciclismo e alpinismo para conhecer melhor a região.
Em Milho Verde se encontra o Pico do Itambé, uma das serras mais altas do Espinhaço. Devido às formações rochosas, existem várias cachoeiras formadas por riachos, córregos e filetes de rios sendo que muitos deles deságuam no rio Jequitinhonha; umas são melhores pra nadar outras para tomar uma ducha. A água é pura, tem uma coloração marrom escura e é muito fria. Em época de chuvas mais fortes a água não perde a clareza e a limpidez.No inverno algumas cachoeiras, têm o seu volume muito reduzido chegando até desaparecerem.
Há cerca de 1,4 mil habitantes na região, o desenvolvimento econômico das famílias que ali moravam era dedicado à pecuária e agricultura de subsistência, mais tarde, à colheita de flores sempre-vivas e atualmente vivem praticamente do turismo.

sábado, 30 de outubro de 2010

Guapé - Minas Gerais

Guapé é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
As primeiras referências da origem do município datam de 1825, quando se deu a construção da primeira capela. Somente trinta anos depois o povoado é elevado a freguesia, com o nome de São Francisco de Aguapé, fazendo parte do município de Boa Esperança, com o nome de São Francisco do Rio Grande. Em 3 de fevereiro de 1924, o distrito foi elevado a município, passando a chamar-se Guapé, que é, na língua indígena, uma planta aquática que recobre a superfície dos lagos e rios com suas folhas, formando uma espécie de tapete verde.
A construção de uma represa, para instalação da Usina Hidrelétrica de Furnas, idealizada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek no fim dos anos 50, provocou a inundação de 206 quilômetros quadrados do município, um terço da área total.
Porém a inundação pelas águas de Furnas provocaram um atraso no desenvolvimento da cidade. Pontes e estradas hoje submersas foram substituídas por balsas, e das cinco estradas de acesso a cidade, apenas uma é pavimentada.
Furnas inundou Guapé e a má administração da cidade dos tempos da inundação até hoje não ...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Serra do Cipó - MG

Serra do Cipó
A Serra do Cipó se localiza 90 quilômetros a nordeste de Belo Horizonte, logo depois da cidade de Lagoa Santa, na região sul da Cordilheira do Espinhaço, entre os paralelos 19 e 20ºS e 43 e 44ºW, no divisor de águas das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Doce.



camping estruturadas; mais de 700 residências; duas centenas de propriedades rurais e sítios de recreio; população fixa superior a 2.500 habitantes; escola estadual, municipal, posto de saúde, serviço de correio, cartório, associação comercial, etc.

Trata-se de uma região bastante rica em cursos d’água, destacando-se o rio Cipó, afluente do rio das Velhas, pertencente à bacia do rio São Francisco. O rio Cipó, que é o mais importante curso d’água da região, nasce a partir do encontro dos ribeirões Mascate e Gavião, sendo que o Mascate desce do cânion das Bandeirinhas enquanto o Gavião a serra da Bocaina, ambos no interior do Parque Nacional.

Para muitas pessoas a Serra do Cipó é um local místico, uma terra de cristais e discos voadores, mas não há dúvida, em geral é a beleza e pureza das águas que atraem o maior número de visitantes. Em decorrência do relevo acidentado observa-se a freqüente formação de cachoeiras, corredeiras e piscinas naturais, que mantêm o seu volume de água constante durante quase todo o ano devido ao aspecto areno-rochoso do solo. Típicos também da região são os cânions, gargantas sinuosas e profundas que abrigam cachoeiras e poções em seu interior.

A presença de grande número de riachos e nascentes, ainda pouco afetados por atividades humanas, abre a possibilidade de se utilizar as águas da Serra do Cipó como padrão de referência para ambientes aquáticos de ótima qualidade, equilibrados e com elevada diversidade biológica.


 


História

Com altitudes que variam de 800 a 1.700 metros, pluviometria anual média de 700 mm e cerca de 300 dias de sol por ano, foi no período pré-cambriano - há cerca de 1,7 bilhão de anos - ocupada pelo oceano, conforme se verifica por suas características geológicas, com a predominância do quartzito formado pela consolidação das areias depositadas no fundo do antigo mar.

Após o Descobrimento do Brasil, constituiu-se no caminho natural dos bandeirantes que em busca de ouro e pedras preciosas embrenharam pelo nordeste mineiro e chegaram à Vila do Serro Frio e ao Arraial do Tejuco, atuais cidades do Serro e Diamantina. Ainda existem vestígios de uma estrada de pedra dessa época, construída pelos escravos, partindo do sopé da serra e chegando a um lugar chamado Mãe d’Água, por cima da Cachoeira Véu da Noiva.

A sua importância histórica também se reflete na existência de sítios arqueológicos com vestígios de comunidades primitivas, como se comprova em grutas e cavernas através de desenhos e pinturas rupestres, com idade estimada entre 2 mil e 8 mil anos.




Como chegar no Parque Nacional da Serra do Cipó

O Parque Nacional da Serra do Cipó se localiza a 110 Km de Belo Horizonte, acessível pela estrada MG-010, passando por Vespasiano, Lagoa Santa e Jaboticatubas, até o distrito de Cardeal Mota em Santana do Riacho. A partir do Km 94, antes da ponte do rio Cipó, pega-se um trecho à direita da MG -010 com três quilômetros de estrada de terra, que leva à portaria do IBAMA. Maiores informações (0xx31) 3718-7228.

Congonhas - Minas Gerais

Quem chega a Congonhas, na região do Alto Paraopeba, se impressiona. No alto de uma colina doze profetas vigiam atentos a cidade.
As pessoas circulam lá embaixo, no vai-e-vem de seus afazeres
diários, indiferentes aos olhares das estátuas.
Elas estão ali, há muito tempo, desde o início do séc. XIX, e testemunharam a genialidade de um homem e o furor de uma época. Parecem reviver um mito grego. As imagens dão a impressão de terem, em algum tempo distante, mirado os olhos de Medusa. Minas é terra de mistérios, de magia e segredos... Medusa, a deusa grega com cabelos em forma de serpentes, para a qual quem olhava se transformava em pedra, aqui adquiriu um outro nome: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
As primeiras informações sobre a origem do povoado de Congonhas datam de 1734. Já em 1700 alguns portugueses se estabeleceram no Arraial dos Carijós (atual Conselheiro Lafaiete, a 17 quilômetros), sendo que outros aventureiros continuaram a busca por novas lavras auríferas. Às margens do rio Maranhão foram se estabelecendo novos povoados.
  Profeta Joel
Profeta Joel
Congonhas se tornou um importante centro de mineração e dela saíram grandes fortunas da época. As pepitas de ouro chegavam a ter o tamanho de batatas, na famosa lavra chamada Batateiro. Em 1796 a força do ouro trouxe ao então distrito de Congonhas o mago das formas, o escultor Aleijadinho, já consagrado naqueles tempos. Ali ele deixou para sempre a manifestação mais concreta da grandiosidade de sua arte.
Os tempos do ouro se foram, mas Congonhas é o testemunho vivo de que aqueles dias de glória realmente existiram. É possível sentir a espiritualidade das esculturas de Aleijadinho, que de tão teatrais parecem estar prestes a adquirir vida. Pode-se ver e tocar as suas formas, deslizar entre seus contornos, vivenciando a fé e a saga dos homens que construíram a história das Minas Gerais.
Igreja N.Sra. da Ajuda, no distrito de Alto Maranhão (1746)

Santuário Bom Jesus de Matosinhos
 
Pepitas de ouro do tamanho de batatas, o maior e mais magnífico conjunto de imagens barrocas do mundo e a festa do Jubileu, que chega a reunir centenas de milhares de pessoas... Congonhas impressiona... A cidade também adquiriu fama na década de 60, em virtude das curas efetuadas pelo médium Zé Arigó, que incorporava o espírito do médico alemão Fritz. Pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo, desenganadas pela medicina tradicional, convergiam para Congonhas em busca de cura. Até cientistas americanos da Nasa estudaram o fenômeno.
O nome Congonhas vem do tipo de vegetação encontrada nos campos, uma planta que os índios chamavam Congõi, que em tupi significa "o que sustenta, o que alimenta." Nada mais sugestivo. Situada num vale e rodeada por imponentes montanhas a cidade hoje alimenta a alma dos que desejam reviver uma época dourada. O conjunto arquitetônico e artístico da Basílica de Bom Jesus dos Matosinhos foi reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1985. A cidade foi também berço da obra Marista no Brasil.
Igreja de São José (1817)   Parque da Cachoeira

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Belo Horizonte - Minas Gerais

Belo Horizonte é um município e a capital do estado de Minas Gerais - Brasil.
Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das idéias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país. 




A cidade é uma mistura de tradição e modernidade e destaca-se pela beleza de seus conjuntos arquitetônicos e uma rica produção artística e cultural.
Municípios limítrofes e região metropolitana
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Belo Horizonte

Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.O intenso processo de conurbação atualmente em curso na Grande BH tem tornado inefetivas as fronteiras políticas entre os municípios da região, criando uma metrópole cujo centro está em Belo Horizonte e atinge municípios, como por exemplo, Contagem, Betim, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Sabará, entre outras.

Os limites do município são com o município de Vespasiano a norte, Santa Luzia a nordeste, Sabará a leste, Nova Lima a sudeste, Brumadinho a sul e Ribeirão das Neves, Contagem e Ibirité a oeste.

Também integram a região metropolitana os municípios de Baldim, Betim, Caeté, Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Florestal, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo e Taquaraçu de Minas.

A Região Metropolitana de Belo Horizonte é constituída por 34 municípios, sendo a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, com 4.939.053 habitantes.


Relevo
Região de contato entre séries geológicas diferentes do proterozoico, compostas de rochas cristalinas, o que dá ao território paisagens diferenciadas. Insere-se na grande unidade geológica conhecida como cráton do São Francisco, referente ao extenso núcleo crustal do centro-leste do Brasil, estável tectonicamente no final do paleoproterozoico e margeando áreas que sofreram regeneração no neoproterozoico.


Zoneamento altimétrico de Belo Horizonte.Predominam as rochas arqueanas integrantes do Complexo Belo Horizonte e sequências supracrustais do período paleoproterozoico. O domínio do Complexo Belo Horizonte integra a unidade geomorfológica denominada Depressão de Belo Horizonte, que representa cerca de 70% do território da capital mineira e tem sua área de maior expressão ao norte da calha do Ribeirão Arrudas. O domínio das sequências metassedimentares tem sua área de ocorrência a sul da calha do Ribeirão Arrudas, constituindo cerca de 30% do território de Belo Horizonte. As características deste domínio são as diversidades litológicas e o relevo acidentado que encontra expressão máxima na Serra do Curral, limite sul do município.

Engloba uma sucessão de camadas de rochas de composição variada, representada por itabiritos, dolomitos, quartzitos, filitos e xistos diversos, de direção geral nordeste-sudeste e mergulho para o sudeste.

As serras de Belo Horizonte são ramificações da Cordilheira do Espinhaço e pertencem ao grupo da Serra do Itacolomi. Contornando o município estão as Serras de Jatobá, José Vieira, Mutuca, Taquaril e Curral. O ponto culminante do município encontra-se na Serra do Curral, atingindo 1.538 metros.


Hidrografia

Macrodrenagem de Belo Horizonte e Bacias Elementares.Localizada na Bacia do São Francisco, Belo Horizonte não é banhada por nenhum grande rio, mas por seu solo passam ribeirões e vários córregos, em sua maioria canalizados. A capital é atendida por duas sub-bacias, do Ribeirão Arrudas e do Ribeirão da Onça, afluentes do Rio das Velhas. As duas sub-bacias estão situadas na região do Alto Velhas e abrangem os municípios de Belo Horizonte e Contagem, que somam uma área de 525,58 km² e localizadas na margem esquerda do Rio das Velhas. Trata-se da região mais urbanizada da bacia, com uma população estimada em 2.776.543 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE de 2000.

O Ribeirão Arrudas, atravessa a cidade de oeste para leste. Mais ao norte, integrando a bacia do Onça corre o Ribeirão Pampulha, represado para formar o reservatório de igual nome, um dos recantos de turismo e lazer da cidade. O Ribeirão Arrudas deságua no município de Sabará e o Ribeirão da Onça no município de Santa Luzia, ambos no Rio das Velhas.

Os ribeirões Arrudas e da Onça são responsáveis pela drenagem da maior parte dos esgotos da Região Metropolitana de Belo Horizonte e sofrem ainda com a diminuição das áreas de drenagem e ocupação desordenada de encostas e fundos de vale, problemas causados pela intensa ocupação das áreas dessas sub-bacias. Logo que esses cursos d’água despejam suas águas no Rio das Velhas, é observada uma acentuada degradação da qualidade do rio.


O Ribeirão Arrudas e a Serra do Curral, ao fundo.O processo de urbanização do município procurou esconder os cursos d'água. A canalização foi uma prática usual e seguia um certo ritual. Inicialmente, os córregos serviam de drenagem dos esgotos e resíduos industriais, o que provocava sua morte biológica. Consequentemente, ele passava a ser foco de vetores e era canalizado. A orientação atual da administração municipal é pela não canalização desses cursos d'água.

Nestes ribeirões, não são encontrados peixes na maior parte de sua extensão. Contanto, em alguns afluentes em melhores condições, como por exemplo nas drenagens do Parque das Mangabeiras, ainda podem ser encontrados lambaris e pequenos cascudos. Na represa da Pampulha, pertencente à sub-bacia do ribeirão da Onça, existem cerca de 20 espécies, algumas delas exóticas, como a tilápia, de origem africana.

A Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas (ETE Arrudas) foi a primeira de Belo Horizonte, iniciando suas atividades em outubro de 2001 e está localizada no município de Sabará. A Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão da Onça (ETE Onça), localizada no bairro Ribeiro de Abreu (região norte do município) foi inaugurada em 2006 e tem capacidade para tratar 1,8 mil litros de esgoto por segundo, o que corresponde a 155 milhões de litros diariamente. Com as duas ETEs em funcionamento, Belo Horizonte e Contagem têm capacidade para tratar 100% de seus efluentes.


 



Flora

Quaresmeira, árvore-símbolo da cidade.Apesar de sua área estar quase que completamente urbanizada, a cidade possui vários parques urbanos e áreas verdes que abrigam mananciais e várias espécies de vegetais e animais. Também são uma alternativa para a prática de atividades recreativas e culturais.

 
A cidade está situada em uma linha de transição entre a mata atlântica e o cerrado. Assim, observa-se em suas áreas verdes espécies dos dois biomas, como açoita-cavalo, angico, aroeira, barbatimão, braúna, cabiúna, cambota, candeia, cássia, cedro, cipó-de-são-joão, copaíba, coqueiro macaúba, embaúba, erva-de-bicho, fedegosa, gabiroba, ingá, jacarandá, jatobá, vinhático, mangueira, paineira, pau-brasil, pau-santo, pimenta-de-macaco, pau-ferro, quaresmeira, salsaparrilha, sangue-de-drago, sucupira, sucupira-do-cerrado e outras.

De julho a agosto, as ruas de Belo Horizonte ficam ornamentadas pelos ipês-amarelos, rosas e roxos. Outras árvores encontradas facilmente pelas ruas da cidade são os jacarandás-paulistas, com suas delicadas flores lilás, as espatódeas, as bauinias e as paineiras.




Fauna

Saí-bico-fino (Dacnis cayana).Estima-se que habitam na cidade cerca de 100 espécies de aves. As espécies mais comuns são sabiá-laranjeira, fi-fi-verdadeiro, tico-tico, saí-bico-fino, bem-te-vi e o beija-flor.

Habitam os parques gaviões, sanhaços, corujas, gambás, micos-estrela (escolhido como mamífero-símbolo de Belo Horizonte), teiús, esquilos, marias-pretas, tatus, calangos, bicos-de-lacre, almas-de-gato, pássaros-pretos, jacus, inhambus, sapos, rãs, pererecas, caxinguelês e coelhos.

Espécies inéditas de rãs e um girino foram descobertas no Parque das Mangabeiras, na década de 80. O girino é uma espécie de leptodactilídeo (Crossodactylus trachystomus). As outras espécies também leptodactilídeas são do gênero Hylodes e do gênero Eleutherodactylus.