quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Historia de Ouro Preto






Ouro Preto nasceu sob o nome de Vila Rica, como resultado da épica aventuras da colonização do interior brasileiro, que ocorreu no final do século XVII. Em 1698, saindo de Taubaté, São Paulo, a bandeira chefiada por Antônio Dias descortina o Itacolomi do alto da Serra do Ouro Preto, onde implanta a capela de São João. Ali, tem início o povoamento intenso do Vale do Tripui que, trinta anos depois, já possuía perto de 40 mil pessoas em mineração desordenada e sob a louca corrida pelo ouro de aluvião.
Em 1711, dá-se o conflito emboaba, luta pela conquista de terras entre paulistas, portugueses e baianos. O Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida, luta para implantar em Vila Rica a cobrança do quinto, devido à Coroa e assumir o comando do território, fazendo de Felipe dos Santos sua primeira vítima, em 1720.
Vila Rica cresce e exaure-se o ouro, mas cria uma civilização ímpar, com esplendor nas Artes, nas letras e na política.
A Inconfidência Mineira é o apogeu do pensamento político e faz mártires entre padres, militares, poetas e servidores públicos, liderados por Tiradentes.
Com a Independência, recebe o nome de Ouro Preto e torna-se a capital de Minas até 1897. É instituída Patrimônio  da Memória Nacional a partir de 1933 e tombada pelo IPHAN em 1938. Em 1980 é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO.
O surgimento e apogeu da arte colonial em Minas Gerais - barroco mineiro - é um fenômeno inteiramente ligado à exploração do ouro, acontecido no século XVIII, que veio criar uma cultura dotada de características peculiares e uma singular visão do mundo.
A medida que se expandia a atividade mineradora, o barroco explodia na riqueza de suas formas, na pompa e no fausto de suas solenidades religiosas e festas públicas, vindo marcar, de maneira definitiva, a sociedade que se constituiu na região.
Ouro Preto - hoje Patrimônio Histórico Mundial -  representa inquestionavelmente a síntese da arte colonial mineira, não apenas pela expressão de sua história mas pelas excepcionalidade do acervo cultural que preservou.


Ouro Preto. 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade

Cidade foi a primeira no Brasil a receber o título da Unesco.
Segundo prefeito, o patrimônio simbólico imaterial também é singularíssimo.

Ouro Preto, na região central de Minas, comemora, neste domingo, 5 de setembro, 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris, em 1980.

De acordo com o prefeito da cidade, Ângelo Oswaldo, “a decisão de apresentar a candidatura de Ouro Preto foi de Aloísio Magalhães, na época secretário de Cultura do Ministério da Educação e Cultura. ”A cidade histórica foi a primeira no Brasil a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Hoje são 18 títulos no país, entre eles: Olinda (PE), o centro histórico de Salvador e Brasília", diz.


Segundo Oswaldo, Brasília é o “primeiro bem do séc. XX inscrito na lista do patrimônio", com os autores vivos Lúcio Costa e Oscar Niemayer. Em Minas Gerais, três cidades possuem o título da Unesco: Ouro Preto; Congonhas – com o Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinho; e Diamantina.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ressalta a importância do ciclo do ouro no século XVIII para o florescimento da civilização brasileira. O instituto explica ainda que a singularidade do patrimônio arquitetônico e artístico e o elevado estado de conservação fizeram com que Ouro Preto fosse acolhida sem ressalvas pela Unesco.

Para o escritor e diretor do Museu da Inconfidência Rui Mourão, “Ouro Preto chegou a patrimônio por causa da mineração no século XVIII. A mineração atraiu para Minas quase toda a população do país. As cidades históricas brasileiras não têm a monumentalidade de Ouro Preto. A riqueza do ouro é que produziu tudo aqui.” O diretor ainda defende uma divisão para a história brasileira, segundo ele: o século XVII foi nordestino – por causa da cana de açúcar –, o século XVIII foi mineiro, o século XIX foi carioca e o século XX foi paulista.

Os bandeirantes que vieram de São Paulo contribuíram muito com a construção de Ouro Preto, assim como os portugueses e os negros, explica Mourão. O escritor ressalta a contribuição dos negros. Ele conta que Ouro Preto surgiu por acaso. As pessoas chegavam à região por causa da mineração e se estabeleciam. Dois arraiais se destacaram: o de Nossa Senhora do Pilar e o de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias.
De acordo com Rui Mourão, não havia comunicação entre os aglomerados. Posteriormente, a famosa Rua Direita interligou a região. Segundo a prefeitura, Ouro Preto nasceu a partir do arraial do Padre Faria – fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão dele, por volta de 1698. Em 1711, com a junção de vários arraiais, estabeleceu-se a cidade de Vila Rica. Quando a capitania de Minas Gerais foi criada, Vila Rica foi escolhida a capital, em 1720.

A história do Brasil está latente em Ouro Preto, tanto que a cidade também foi a primeira a receber o título de Monumento Nacional. O prefeito Ângelo Oswaldo conta que, em 1933, o então presidente Getúlio Vargas declarou, por meio de decreto, Ouro Preto como Patrimônio Nacional. O tombamento pelo Iphan veio em 1938. Rui Mourão acredita que o tombamento e o título conferido por Getúlio foram fundamentais para a preservação de Ouro Preto. “Se não fosse ele, a cidade teria se descaracterizado”, diz Mourão. Ele classifica Ouro Preto como “o maior patrimônio e mais bem conservado e cuidado que existe no Brasil.” Já o título concedido pela Unesco, Mourão avalia como uma consagração, uma confirmação da Importância de Ouro Preto. "O título de Patrimônio Universal da Humanidade ajudou a consolidar prestígio internacional da cidade", destacou o escritor.

Apesar do tombamento e das construções históricas, a cidade não parou no tempo. O diretor do Museu da Inconfidência acredita que “Ouro Preto não é uma cidade do interior, mas uma cidade metropolitana. A mentalidade aqui não é provinciana de maneira nenhuma”. Ele credita essa característica aos estrangeiros que visitam a cidade e transmitem coisas boas à população.

As pessoas que passaram e que vivem em Ouro Preto também são importantes na consolidação do Patrimônio Universal da Humanidade. Ângelo Oswaldo destaca dois nomes: Aleijadinho e Tiradentes.
O primeiro, Antonio Francisco Lisboa, nasceu e morreu em Ouro Preto (1738-1814). Segundo o prefeito, Aleijadinho é o patrono da arte do Brasil. Foi o primeiro artista brasileiro a exprimir um estilo próprio, “a primeira expressão brasileira de arte”. Já o alferes Joaquim José da Silva Xavier articulou em Ouro Preto nos anos de 1787, 88 e 89 a conspiração conhecida como Inconfidência Mineira – primeiro movimento significativo pela independência do Brasil. O prefeito explica que os dois grandes símbolos do Brasil – o patrono das artes e o patrono cívico da nação brasileira - são referências da história de Ouro Preto. “Isso faz com que a cidade também tenha, além do patrimônio material, o patrimônio simbólico imaterial singularíssimo”, concluiu Oswaldo.

Várias pessoas ilustres fizeram história em Ouro Preto. Nomes importantes passaram pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), uma das mais tradicionais do país: o ex-presidente Getúlio Vargas, o aviador Alberto Santos Dumont, o cantor e compositor João Bosco, o pai da siderurgia Amaro Lanari, o político e historiador João Pandiá Calógeras, Eliezer Batista, ex-presidente da Cia. Vale do Rio Doce, Joaquim Candido da Costa Sena, que foi presidente da província de Minas Gerais, entre muitos outros.

Cotidiano
Ouro Preto não parou no tempo. A cidade é agitada durante a semana, estudantes, turistas e a população local movimentam o centro histórico. No fim do dia, o trânsito é intenso. A feira de artesanato, que fica ao lado da igreja de São Francisco, funciona 12 horas por dia, de segunda a segunda. O casal Sérgio Aparecido de Oliveira, 45 anos e Cláudia Perpétua da Silva Fernandes, 40 anos possui uma barraca na feira há 25 anos. Eles relembram o passado, “as barracas ficavam no meio da rua e no chão”. Sérgio e Cláudia contam que vivem bem com o dinheiro ganho do artesanato. “Já compramos casa, carros...”. Sobre o título de patrimônio de Ouro Preto, o casal acredita que se não tivesse o título, teria sido descaracterizada.

Helton Saar, é estudante de Farmácia da Ufop, ele é natural de Ipatinga. Há dois anos vive em uma república em Ouro Preto. Segundo Helton, ele preferiu morar em uma república particular, pois “é melhor para estudar.” Saar disse que pretende se formar e continuar os estudos fazendo mestrado e doutorado. Entre as atrações turísticas da cidade, Helton destaca a igreja do Pilar e o Museu de Mineralogia da Escola de Minas. Mas para ele o melhor mesmo são as festas, chamadas em Ouro Preto de “rocks”.

As pessoas vêm de toda parte do Brasil. Marcela Silva Peixoto é baiana, de Itapetinga. Ela mora em uma república particular com outras cinco colegas. Marcela avalia sua estadia na cidade: “morar em Ouro Preto foi a melhor experiência que já teve. Aqui, a gente não se sente sozinho nunca.” Marcela conta que para fazer qualquer reforma, as repúblicas – federais e particulares – precisam pedir autorização. Ela não sabia, mas o patrimônio natural que cerca Ouro Preto também é tombado, como por exemplo o Parque do Itacolomi e a nascente do Rio das Velhas.

A questão do saneamento básico na cidade é uma prioridade, explicou o prefeito. Ângelo Oswaldo disse que foi criada uma autarquia que cuida da água e do esgoto. Ouro Preto não parou de crescer. Para preservar o centro histórico, a expansão é executada em distritos próximos, como Cachoeira do Campo e Amarantina.


' IGREJAS:
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE ANTÔNIO DIAS
Um dos templos mais importantes de Ouro Preto, por sua qualidade arquitetônica e esplêndida ornamentação interna. Representa o estilo joanino, característico da segunda fase do barroco mineiro.
Construção 1727
Autor do projeto Manuel Francisco Lisboa
Localização Praça de Antônio Dias - Antônio Dias
Ingresso US$ 1.00 (válido também para o Museu do Aleijadinho e Igreja São Francisco de Assis).
Visitação 3ªf a domingo, das 8h às 11h45m e 13h30m às 16h45m
IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Obra-prima do período rococó no Brasil. Reúne trabalhos de dois grandes artistas mineiros: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (arquitetura, escultura, talha e ornamentação) e Manuel da Costa Ataíde (pintura e douramentos).
Construção 1766 a 1810
Autor do projeto Manuel Francisco Lisboa
Localização Praça de Antônio Dias - Antônio Dias
IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS E PERDÕES (Mercês de Baixo)
Em 1760, a primitiva capela do Senhor Bom Jesus dos Perdões foi vendida à Irmandade de N. Sra. das Mercês. Conta-se que um nobre paulista assassinou a filha noiva por suspeita de infidelidade. Condenado, sua esposa mandou erigir capela ao Senhor Bom Jesus.
Construção Concluída em 1773
Localização Rua das Mercês - Centro
Visitação Sábado e domingo, das 10h às 14h
IGREJA SANTA EFIGÊNIA
Segundo a lenda, foi construída por Chico Rei, escravo que conquistou sua liberdade, a do filho e a de outros negros explorando a Mina da Encardideira. Apresenta elementos da cultura africana (búzios, chifres de carneiro e cabra, marcas de iniciação) inseridos em sua magnífica talha barroca.
Construção 1720 a 1785
Mestres-de-obras Manuel Francisco Lisboa e Antônio da Silva
Talha Francisco Xavier de Brito
Localização Rua Santa Efigênia - Alto da Cruz
Visitação 3ªf a domingo, das 8h às 12h


MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PILAR
Construída quase ao mesmo tempo que a outra matriz, a de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias. Inaugurada em 1733, por ocasião do Triunfo Eucarístico. Considerada a expressão máxima de opulência e dramaticidade do barroco. Desde maio de 2000 abriga o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto.
Construção 1731
Autor do projeto Pedro Gomes Chaves (atribuição)
Localização Praça Monsenhor Castilho Barbosa - Pilar
Ingresso US$ 1.00 (válido também para a Igreja de São Francisco de Paula, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Museu de Arte Sacra)
Visitação 3ªf a domingo, das 9h às 10h45m e 12h às 16h45m
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
A Igreja do Carmo é das mais requintadas do Brasil. A poderosa Ordem Terceira do Carmo reuniu os melhores artistas da região para a construção de seu templo, que inaugura o estilo rococó em Minas.
Construção 1766 a 1772
Autor do projeto Manuel Francisco Lisboa
Localização Rua Brigadeiro Musqueira - Centro
Visitação 3ªf a domingo, das 13h às 16h45m
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Construída em substituição à capela de 1709. Seu curioso traçado circular, formado por três ovais intersecantes, apresenta semelhanças formais com as igrejas do norte europeu. No Brasil, há similar apenas na cidade de Mariana.
Construção 1785
Localização Largo do Rosário - Rosário

IGREJA DO BOM JESUS DE MATOZINHOS (ou de São Miguel e Almas)
A capela foi construída em devoção ao Senhor de Matozinhos, a São Miguel e Almas, a Maria, José e Santíssimos Corações de Jesus. Apresenta magnífica portada com escultura em pedra-sabão do Aleijadinho e, no interior, pinturas atribuídas a Manoel da Costa Ataíde.
Construção 2ª metade do século XVIII
Localização Rua Alvarenga - Cabeças
IGREJA DE SÃO JOSÉ
Destaca-se dos demais templos de Ouro Preto pela curiosidade de seu frontispício, que possui terraço com balaustrada em pedra-sabão em torno da torre central. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi juiz da Irmandade e contribuiu para a sua construção.
Construção 1752 a 1811
Autor do risco do retábulo da capela-mor e da torre Antônio Francisco Lisboa
Localização Rua Teixeira Amaral - Centro
IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS E MISERICÓRDIA (Mercês de Cima)
Fundada em meados do século XVIII, a confraria de Nossa Senhora das Mercês funcionava na Igreja de São José. Em 1771, resolveu construir seu próprio templo, cujo projeto foi alterado para abrigar apenas uma torre - (tendências do século XIX).
Construção 1771
Autor do risco da fachada Manuel Francisco de Araújo (atribuição)
Localização Rua Padre Rolim - Centro
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA
É a mais recente igreja de Ouro Preto. Embora sua construção tenha se prolongado por quase um século, É o projeto do sargento-mor Francisco Machado da Cruz manteve-se praticamente inalterado.
Construção 1804 a 1898
Autor do projeto Francisco Machado da Cruz
Localização Proximidades da Rua Padre Rolim - Centro
Ingresso US$ 1.00 (válido também para a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Museu de Arte Sacra)
Visitação 3ªf a domingo, das 9h às 11h15m e 13h30m às 16h45m
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
Situada no distrito de Cachoeira do Campo, a Matriz, com seus retábulos em arquivoltas concêntricas, representa exemplo máximo de talha ornamental do estilo nacional português, característico da primeira fase do barroco.
Construção Anterior a 1725
Localização Praça Felipe dos Santos - Distrito de Cachoeira do Campo
Visitação 2ªf a 6ªf, das 13h às 17h
CAPELA DE SÃO JOÃO BATISTA
Considerado o mais antigo templo de Ouro Preto, apresenta, em versão singela, características do estilo nacional português, da primeira fase do barroco mineiro. Acredita-se que nela o Padre João de Faria Fialho rezou a primeira missa da região, em 1699.
Construção Início do século XVIII
Localização Morro da Queimada, arredores de Ouro Preto
Informações Paróquia de Santa Efigênia - (031) 551.1257
CAPELA DE SANT' ANA
Construída em pedra de cocar, a capela marca o início da fundação de Ouro Preto. Os altares laterais, feitos posteriormente, apresentam exemplares das primeiras talhas da região.
Construção Anterior a 1720
Localização Morro da Queimada, arredores de Ouro Preto
Informações Paróquia de Santa Efigênia - (031) 551.1257
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE
É a última das capelas construídas na Serra de Ouro Preto. Apresenta inovação em relação às capelas de São João e Sant' Ana: portas, janelas e outros detalhes arquitetônicos construídos em pedra de cantaria.
Construção 1720
Localização Morro da Queimada, arredores de Ouro Preto
Informações Paróquia de Santa Efigênia - (031) 551.1257
CAPELA DO BOM JESUS DAS FLORES DO TAQUARAL
Das primitivas capelas, é a que menos sofreu interferências de novos estilos de época. Apresenta magníficas pinturas ilusionistas nos forros da nave e capela-mor e talha característica do estilo joanino, da segunda fase do barroco mineiro.
Construção 1748
Localização Rodovia dos Inconfidentes, km 4 - Taquaral
Informações Paróquia de Santa Efigênia - (031) 551.1257
CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO PADRE FARIA
Em 1740, abrigou a confraria dos brancos, expulsa pelos pretos da Irmandade do Rosário, sendo reedificada e enriquecida nesta época. A sineira lateral e a cruz pontificial são acréscimos posteriores à construção. Possui esplêndidos retábulos barrocos.
Construção 1710
Localização Rua Padre Faria - Padre Faria
Informações Paróquia de Santa Efigênia - (031) 551.1257
CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Portugueses da Irmandade Dolorosa de Braga construíram sua capela com doações, pois gozavam de grande prestígio na comunidade mineradora. Anualmente, a Paróquia de Antônio Dias realiza nela o Setenário das Dores.
Construção 1788
Localização Rua Dr. Tenente Pereira Filho - Antônio Dias
Informações Paróquia de Antônio Dias - (031) 551.3282
CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO
A sineira lateral, destacada do corpo da capela, representa uma inovação em relação às construções anteriores, que seguiam o padrão arquitetônico maneirista em suas fachadas: porta principal, duas janelas e óculo.
Construção Século XVIII
Localização Morro de São Sebastião
Informações Paróquia do Pilar ( (031) 551.4735
CAPELA DO SENHOR DO BONFIM
Foi bastante descaracterizada pelas várias alterações sofridas ao longo dos anos. Serviu a uma antiga função sinistra: nela, os condenados à morte pela forca ouviam missa por sua alma.
Construção Início do século XVIII
Localização Rua Antônio de Albuquerque - Pilar
Informações Paróquia do Pilar ( (031) 551.4735

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